sexta-feira, outubro 14, 2005

Aqui fala-se de férias (ou Memórias das raparigas de um inter-rail)

Serei breve. Darei apenas algumas achegas. É que a imaginação, a seguir às vistas, é a coisa mais preciosa que a gente temos. Confiem na opinião de um tipo que abusa nos posts com Adriana Lima.

As italianas pintam-se demais, vestem-se mal, furam toda a pele que têm à mostra e não percebem o conceito de roupa interior. Talvez esteja a ser parvo, mas tenho para mim que a roupa interior, por ser interior, deve ser usada debaixo de outras roupas. É provável que esteja errado. Não fôra isto tudo, diria que são um povo extremamente bonito. Mas não deu para reparar.

Excepção feita a um ou outro gorila, as austríacas são miúdas excepcionalmente giras. Todas incrivelmente parecidas, com uma ou outra fora de série. Os beijos nos jardins imperiais marcaram-me para a vida. Pintam-se demais.

As belgas não são feias como as pintava. Mas pintam-se demais.

As catalãs, cheias de pinta, são miúdas de Bairro Alto. O Bairro Alto de há uns anos atrás, note-se, não o Bairro Alto de Morangos com Açúcar. Pintam-se demais.

Por fim, está derrubado o mito da baguete na sovaqueira. Se as francesas são chiques, as parisienses são-no mais. São "chiques a valer"! Com um toque de vaidade e altivez que só lhes fica bem e um cheirinho de orgulho na sua cidade, as meninas de Paris passeiam-se debaixo das bonitas árvores acastanhadas de Setembro, nas grandes boulevards e avenidas, como se marchassem numa passerelle da Victoria's Secret. Aconchegadas nas suas roupas confortáveis e ousadas, ajeitam os primeiros cachecóis do ano e esfregam as bochechas, as orelhas e os narizinhos vermelhos. Encantadoras! JB