quinta-feira, fevereiro 17, 2005

Vamos espremê-los!

Saúde!

Saúdo os meus progenitores por me amarem mais que tudo, apesar de me terem concebido por engano numa noite de loucura.
Saúdo a minha família que, de um lado e do outro, é perfeita à sua maneira.
Saúdo a minha irmã, provavelmente a rapariga mais bonita do mundo, por detestar quando pensamos a mesma coisa ao mesmo tempo.
Saúdo "As amigas da minha irmã", que são já uma instituição.
Saúdo os meus amigos e amigas porque, logo a seguir às vistas, são a coisa mais preciosa que eu tenho.
Saúdo o Gang das Palas. Porque "o mito é o nada que é tudo".
Saúdo as namoradas que tive, a namorada que não tenho e as namoradas que espero ter. Sou todo amor!
Saúdo a minha futura mulher e os meus futuros 11 filhos.
Saúdo os músicos (Celine Dion inclusivé), os cineastas, os cozinheiros e atletas de culturismo em geral por conseguirem fazer o que eu não consegui. Ainda.
Saúdo as Spice Girls que na sua doce e ingénua meninice fizeram músicas que não consigo parar de cantar, de manhã, no duche e no metro.
Saúdo Lisboa: o dia e a noite, o calor e o frio, a chuva e o sol, a minha casa, a minha melhor amiga, o meu pior inimigo, a minha namorada, a minha mulher e amante.
Saúdo a Faculdade de Direito de Lisboa. Ainda mal cá cheguei e já me sinto pequeno, estúpido e insignificante. É um começo - deve começar-se por baixo. Esperam-me os melhores anos da minha vida, dizem-me. Eu espero...
Saúdo-te a ti, Bernardino Fernandes, companheiro, porque se não existisses não te estava a saudar.
Saúdo as portuguesas e os portugueses por partilharem comigo este jardim à beira-mar plantado que, se já de si não é muito grande, mais pequeno me parece no autocarro 38 em hora de ponta.
Saúdo Santana Lopes por me ensinar a saudar portuguesas e portugueses e não apenas portugueses.
Saúdo Portugal, porque afinal de contas é o meu país, que eu, de uma forma muito estranha, talvez ame. Talvez seja isso que me faz detestá-lo e que me leva a criticá-lo. Não basta acreditar, não basta confiança. Um alerta: Não é cerrando os punhos, sustendo a respiração e fazendo muita força com a cabeça que há crescimento!
Saúdo o Mundo, ao qual muitas pessoas da cidade gostam de chamar "Aldeia Global", num acesso de êxodo urbano psicológico.
Saúdo os que cá estiveram, os que cá estão e os que ainda hão-de vir...

Isto é a porra de um blog, não o prólogo de um romance!

Eu sou o João Berhan.
Estes são os nossos pontos negros. Vamos espremê-los! JB

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Olá Berhan, sou a Isabel, a mana da tua colega Sofia.. Sim aquela chata e tal.. Tadinha eu até gosto dela...
Pois bem, eu estou aqui porque ela me disse para vir ler o texto que escreveste, ela riu-se imenso.. e eu tambem! Muito subtil sim senhora! Continua a escrever assim!

09 março, 2005 22:25

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